A influência do uso de big data no mercado imobiliário

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Num mundo marcado pela inovação, múltiplas tendências tecnológicas emergem diariamente. Entre elas, destaca-se, então, a evolução do trabalho baseado em dados, auxiliando na preparação para o futuro. Sabe em que consiste este método revolucionário? Conhece o impacto de big data no mercado imobiliário? 


O que é big data? 

Big data é o sistema de recolha e armazenamento de um grande volume de dados, processados a alta velocidade, recorrendo a ferramentas tecnológicas e a métodos analíticos avançados. A sua consulta permite, frequentemente, prever comportamentos e padrões de consumo (data mining). Recolhe-se de motores de busca, websites, redes sociais, sinais de smartphones e registos de pagamentos. 


A importância da utilização de big data no mercado imobiliário 

Os profissionais tomam decisões baseadas não só na sua experiência, mas também em factos concretos e nas tendências passadas. Contudo, considerando a quantidade e a diversidade de informação disponível, torna-se difícil recolher, reconhecer e analisar os dados relevantes em tempo útil. 

Portanto, as tecnologias de big data ajudam na aceleração e no aprimoramento deste processo. Aliás, a informação é mesmo o recurso mais valioso da atualidade. Graças a ela, profissionais experientes podem tomar melhores decisões, com um rigor e uma capacidade de previsão maiores. Todavia, é sempre crucial assegurar uma interpretação adequada dos dados recolhidos. 

Vantagens do uso de big data 

Vários são os benefícios da aplicação de tecnologias de big data no mercado imobiliário, a saber: 

  • Elevada velocidade de processamento de informação, libertando tempo para outras atividades e permitindo decisões rápidas; 
  • Capacidade de estruturação e análise abrangente de inúmeros dados, de múltiplas fontes; 
  • Potencial para interligar os dados recolhidos, facilitando a identificação de tendências e, consequentemente, a adaptação a fenómenos futuros. 


 Exemplos práticos da utilidade de big data 

Recorrendo a big data, pode detetar-se, por exemplo, a insatisfação dos clientes, permitindo atuar antes que estes procurem outras soluções. Graças ao emprego de big data no mercado imobiliário é ainda possível perceber pequenas diferenças fundamentais entre países, regiões, cidades e bairros, permitindo uma determinação mais exata do valor e das características dos seus imóveis. Aliás, este recurso facilita o cruzamento de dados, como: 

  • Preços de venda e compra; 
  • Volume de procura; 
  • Características das infraestruturas; 
  • Ligações a redes de transporte; 
  • Níveis de segurança e de limpeza; 
  • Estilos de vida dos habitantes; 
  • Preferências e nível de compromisso dos compradores; 
  • Comportamento do consumidor (hipotecas e pontuações de crédito); 
  • Situação financeira da população e o seu poder de compra; 
  • Orçamentos. 

 Ademais, pode ser fundamental na definição e caracterização do público-alvo, isto é, dos potenciais compradores relevantes para cada transação. Nesse sentido, o Banco de Portugal destaca o principal benefício para os consumidores: a big data permite a comercialização de produtos e serviços personalizados, mais adequados às suas necessidades. 


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