Sempre que uma pessoa decide comprar uma casa com o recurso a um empréstimo, um dos passos que tem de ser dado é a avaliação bancária de imóveis. Afinal, será com base nesta que o banco determinará o valor do empréstimo a conceder. Além disso, é também um indicador importante para monitorizar a evolução do mercado imobiliário. Conheça com mais detalhe este processo.
Avaliação bancária de imóveis: como se processa?
A avaliação bancária de casas é feita por um perito habilitado para realizar esta tarefa. Nesse sentido, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), disponibiliza uma lista dos peritos avaliadores de imóveis registados. Estes visitam a casa para determinar o seu valor e elaboram um relatório de avaliação que é entregue ao banco e ao cliente bancário.
Pois bem, a avaliação é feita com base em diversos critérios. Por exemplo, a localização do imóvel, o seu estado de conservação, a área do mesmo, a qualidade da construção, as comodidades oferecidas pela habitação e o valor do metro quadrado (m2) na localidade onde se situa, entre outros aspetos.
Outro ponto importante a ressalvar é que este não é um processo exclusivo das operações de compra e venda de imóveis. Aplica-se igualmente em situações como a transferência de crédito à habitação ou a partilha de heranças.
Como tem evoluído a avaliação bancária de imóveis?
É possível acompanhar a evolução das avaliações que os peritos fazem às habitações em Portugal. O Instituto Nacional de Estatística (INE) publica todos os meses o “Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação”, com base nas habitações avaliadas pelas instituições bancárias, no âmbito dos processos de pedido de crédito à habitação em todo o país.
Estes dados constituem um importante barómetro do setor imobiliário, pois reflete as dinâmicas do mercado de habitação e as diferenças entre as diversas regiões. No fundo, dão a conhecer como o setor bancário está a avaliar as casas.
Analisando os dados do último inquérito, verifica-se que o valor mediano da avaliação bancária continua a subir, tendo registado em julho um novo máximo histórico: 1.221 euros por metro quadrado. Contas feitas, o valor de m2 da avaliação de imóveis em todo o país registou um crescimento de 8,3% relativamente ao mesmo mês do ano passado e de 0,5% em comparação com o mês anterior.
Outro dado relevante prende-se com o facto de o número de avaliações bancárias consideradas no inquérito ter subido 53,6%, comparativamente ao período homólogo, o que espelha um aumento das intenções de compra de casa dos portugueses.
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