Sistema de aquecimento: como escolher o melhor para si?

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Com a chegada do inverno e do tempo frio e chuvoso, crescem as preocupações em torno do aquecimento das habitações. De acordo com um inquérito realizado em 2021 pelo Portal da Construção Sustentável, cerca de 88% dos inquiridos consideraram que as suas casas são desconfortáveis termicamente. Mais: 55% dos participantes afirmaram recorrer não só a um sistema de aquecimento, mas também a mais roupa para pouparem dinheiro. Se sente que a sua casa não tem conforto térmico suficiente, saiba como escolher o melhor equipamento para a aquecer. 


Qual o melhor sistema de aquecimento? 

Existem no mercado diversos tipos de aquecimento para casas. Desde os mais simples – como os termoventiladores ou os aquecedores a óleo – até aos mais completos e que exigem um investimento mais elevado – caso dos sistemas de aquecimento central, que podem funcionar com caldeiras de gás, de biomassa, painéis solares, entre outros. 

O grande desafio consiste em definir o sistema de aquecimento mais adequado para cada habitação, porque cada caso é um caso. Por exemplo, o melhor para um apartamento poderá não ser a solução mais eficiente para garantir o conforto térmico de uma moradia. A própria localização da habitação pode influenciar a escolha do sistema de aquecimento. Afinal, uma casa situada numa região mais fria e húmida apresenta necessidades diferentes comparativamente a outra numa região com temperaturas mais amenas. 

  • O processo de escolha deve, assim, ter em conta diversos critérios. Nomeadamente: 

orçamento disponível (e aqui deverá analisar não apenas os custos de aquisição dos equipamentos, mas também as despesas associadas à sua instalação, utilização e manutenção); 

  • tipologia da habitação (moradia ou apartamento); 
  • nível de isolamento térmico da habitação; 
  • área da habitação e número de divisões que deverão ser aquecidas. 


Alguns exemplos de sistemas de aquecimento mais comuns 

  • Termoventiladores 

As principais vantagens são o baixo custo de aquisição, serem portáteis e o facto de não exigirem manutenção. No entanto, são equipamentos que representam um gasto de energia elevado e, como tal, são mais indicados para necessidades pontuais. 

  • Ar condicionado 

Tem um custo de aquisição mais elevado, mas o seu baixo consumo faz com que seja uma das soluções preferidas de muitos portugueses. Apresenta ainda a vantagem de poder ser utilizado tanto para aquecer como para arrefecer as divisões. 

  • Salamandra a pellets 

Este tipo de aquecimento a pellets apresenta custos energéticos anuais muito competitivos e tem ainda o benefício de servir-se de uma fonte de energia menos poluente. 

  • Caldeiras 

São recipientes metálicos de aquecimento da água, que é depois distribuída por meio de um conjunto de tubos na parede ou no chão. Existem diferentes tipologias de caldeiras, podendo ser alimentadas a lenha, gasóleo, gás, pellets, entre outros. São úteis para aquecimento central, bem como para produção de águas quentes. 

  • Bomba de calor 

Estas soluções exigem um investimento mais elevado, mas representam um custo energético anual muito competitivo. Além de aquecerem as habitações, podem também produzir águas quentes. Da mesma forma, servem tanto para aquecimento como para arrefecimento. Segundo a Deco, as bombas de calor são uma solução interessante para ser “integrada com sistemas térmicos e aquecimento radiante”. 


Se quer investir num sistema de aquecimento para a sua casa, tome nota dos apoios estatais que existem para esse efeito. Por exemplo, através do Programa Edifícios Mais Sustentáveis, o Estado comparticipa 85% dos investimentos das famílias com obras que promovam a melhoria da eficiência energética das suas habitações. Conheça os investimentos elegíveis para beneficiar destes apoios. 


Por outro lado, se está à procura de uma casa nova, que garanta um bom nível de conforto térmico, procure o apoio de um profissional imobiliário. A Nolon tem uma equipa especializada que pode guiá-lo neste processo.